
Eu sou professora de inglês, trabalho em um curso de idiomas aqui na minha cidade, e na turma de iniciantes existe uma aluna deficiente física e com problemas na audição. Vitória*, seu nome, utiliza uma muleta, a qual sem ela, sua locomoção é impossível. Morando num bairro distante, de ruas esburacadas, depende dos outros para sair de casa e chegar até o ponto de ônibus.
Conversando com ela pude conhecer um pouco mais sobre sua historia. Ela não conheceu seus pais biológicos, esperou por 18 (dezoito) anos para ser adotada por uma outra família, hoje com 32 anos – aparência de 40 – mora sozinha e por vários traumas, alem do de ter passado quase metade de sua vida em um orfanato, é depressiva, solitária, venceu todas as barreias, físicas e psicológicas como a do medo, a da vergonha, e principalmente a do preconceito, para tentar aprender inglês numa escola onde a maioria dos alunos é oriunda de família com poder aquisitivo. - Às vezes me sinto pequena vendo tanta gente diferente da minha realidade, mas eu não desisto dos meus sonhos. Depois que passei a freqüentar as aulas, meu quadro depressivo melhorou muito, minha médica disse que foi devido eu estar fazendo uma atividade que gosto. Diz Vitória. Diante da historia dessa aluna, penso nas pessoas que são o oposto dela, que são sadias de corpo e mente, podem estudar, tem acesso à educação de qualidade e simplesmente não aproveitam, deixando passar oportunidades tão preciosas como uma educação de qualidade e a chance de estudar uma segunda língua.
É preciso despertar o espírito “Vitória” que existe dentro de cada um de nós, e não nos deixarmos abater diante de nossas dificuldades. Todos nós somos capazes de lutar e quem sabe até realizar todos os nossos sonhos.
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Vitória* - Nome fictício
Conversando com ela pude conhecer um pouco mais sobre sua historia. Ela não conheceu seus pais biológicos, esperou por 18 (dezoito) anos para ser adotada por uma outra família, hoje com 32 anos – aparência de 40 – mora sozinha e por vários traumas, alem do de ter passado quase metade de sua vida em um orfanato, é depressiva, solitária, venceu todas as barreias, físicas e psicológicas como a do medo, a da vergonha, e principalmente a do preconceito, para tentar aprender inglês numa escola onde a maioria dos alunos é oriunda de família com poder aquisitivo. - Às vezes me sinto pequena vendo tanta gente diferente da minha realidade, mas eu não desisto dos meus sonhos. Depois que passei a freqüentar as aulas, meu quadro depressivo melhorou muito, minha médica disse que foi devido eu estar fazendo uma atividade que gosto. Diz Vitória. Diante da historia dessa aluna, penso nas pessoas que são o oposto dela, que são sadias de corpo e mente, podem estudar, tem acesso à educação de qualidade e simplesmente não aproveitam, deixando passar oportunidades tão preciosas como uma educação de qualidade e a chance de estudar uma segunda língua.
É preciso despertar o espírito “Vitória” que existe dentro de cada um de nós, e não nos deixarmos abater diante de nossas dificuldades. Todos nós somos capazes de lutar e quem sabe até realizar todos os nossos sonhos.
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Vitória* - Nome fictício
Essa é uma história real, história de uma aluna minha, como eu não pedi autorização para contar a historia dela, pus um nome fictício.
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